quarta-feira, 22 de abril de 2015

Aborto espontâneo: o dia que esse nome bateu em minha porta.

Se tem um filme que eu adoro e sempre me emociono é "O que esperar quando você está esperando".
Sei que toda grávida compra o livro com o mesmo nome mas não, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Eu sempre choro e vou contar porque.

A minha gravidez foi algo não premeditado e nos pegou de surpresa. Eu aceitei minha condição instantaneamente, jamais pensei duas vezes ou voltar atrás. Pra mim aquilo foi, é e sempre será o meu maior presente.

Entenda:

Há uma cena no filme que a menina acorda no meio da noite sangrando (gravidez não premeditada e ela é solteira) e quando vai até o hospital constatam que ela sofreu um aborto espontâneo.

Quando estava com 9 semanas de gestação, no dia da formatura da minha afilhada, saí para comprar um vestido para a festa. Chegando em casa, resolvi tirar um cochilo e quando acordei, um pouco tarde, fui tomar banho as pressas.

Ao tirar minha roupa, vi um enorme sangramento. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Muito nervosa e chorando muito, liguei as pressas para meu médico. Ele havia me dito que abortos espontâneos poderiam acontecer com mais facilidade em mulheres com pouco tempo de gestação. Ele acreditava que sim, eu não estava mais grávida. Disse que naquele momento não havia nada a ser feito, que poderia ir ao hospital ou esperar pela manhã.
Recomendou que eu tomasse um banho e fosse logo pela manhã no ultrasson entender o que estava acontecendo comigo.

Neste instante, me joguei de joelhos no chão e rezei, com todo meu coração, implorando a Deus que não permitisse que meu bebê me abandonasse. Disse a Ele que eu ja o amava mais que tudo nessa vida, mesmo que tudo não fosse preparado e eu não tivesse planejado, eu daria minha vida para que meu bebê pudesse ter a oportunidade de vir a esse mundo.

Dia seguinte, enquanto todos já haviam perdido a esperança, fui até o ultrasson, ainda sangrando, quando puder ouvir, pela primeira vez na minha vida, o coração da minha filha bater.

Um milagre tinha acontecido em minha vida naquele momento!
Eu não cabia de felicidade ali e fiquei emocionada, agradecendo A DEUS por ter acreditado em mim.

O sangramento se deu devido a placenta estar muito baixa e a partir daí precisei fazer repouso e evitar esforço até a situação normalizar.

Controlando a situação durante a minha gravidez não tive maiores problemas, que fosse considerado mais grave.
Mas, naquele dia, senti que tinha sido abençoada e agraciada, que eu tinha recebido uma resposta de Deus. Ele me ouviu. Ele me abençoou. Ele me deu uma chance. Ele entendeu que eu tinha aceito, com todo coração, o caminho que ele tinha me proposto e eu jurei jamais o decepcionar.

Por isso eu digo que minha filha foi meu presente de Deus e que eu renasci para merece - la. Mas isso é assunto pra outro dia...

Não sabe o que eu tive? Abaixo um trecho explicando o que é!

Quer falar comigo?
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Placenta Baixa ou Placenta Prévia

"A placenta prévia é a implantação da placenta na porção mais baixa da cavidade uterina, recobrindo o orifício interno do colo do útero (canal do parto) ou perto deste. A placenta é uma estrutura que fornece alimentos e oxigênio ao bebê, além de remover os resíduos no sangue do feto.

Durante a gravidez, a placenta se move conforme o útero se estende e cresce. No geral, a placenta está mais baixa no início da gravidez, mas tende a se movimentar para cima conforme a gravidez progride. No terceiro trimestre, a placenta deve estar perto do topo do útero, de modo que o colo do útero tenha um caminho claro para o parto. Se a placenta está muito próxima ao orifício interno do colo uterino ou então implantada parcialmente ou totalmente sobre ele, essa é uma condição conhecida como placenta prévia ou placenta baixa, e pode aumentar o risco de hemorragia grave antes ou durante o parto."
Fonte: minhavida.com.br