sexta-feira, 29 de julho de 2016

Entenda sobre a Intolerância à lactose

Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.

Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo).

A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase pelo intestino delgado. Os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.

Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.

Tipos

1) Deficiência congênita – por um problema genético, a criança nasce sem condições de produzir lactase (forma rara, mas crônica);

2)     Deficiência primária – diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum);

3)     Deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por doenças  intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença de base.

Sintomas

Os sintomas da intolerância à lactose se concentram no sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos. Eles costumam surgir minutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos, etc.). Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e assaduras, estes dois últimos provocados pela presença de fezes mais ácidas. Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.

Diagnóstico

Além da avaliação clínica, o diagnóstico da intolerância à lactose pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose, teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes.

O primeiro é oferecido pelo SUS gratuitamente. O paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que permanecem inalterados nos portadores do distúrbio.

O segundo considera o nível de hidrogênio eliminado na expiração depois de o paciente ter ingerido doses altas de lactose e o terceiro leva em conta a análise do nível de acidez no exame de fezes.

Tratamento

A intolerância à lactose não é uma doença. É uma carência do organismo que pode ser controlada com dieta e medicamentos. No início, a proposta é suspender a ingestão de leite e derivados da dieta a fim de promover o alívio dos sintomas. Depois, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos até identificar a quantidade máxima que o organismo suporta sem manifestar sintomas adversos. Essa conduta terapêutica tem como objetivo manter a oferta de cálcio na alimentação, nutriente que, junto com a vitamina D, é indispensável para a formação de massa óssea saudável. Suplementos com lactase e leites modificados com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente.

Pessoa que desenvolveu intolerância à lactose pode levar vida absolutamente normal desde que siga a dieta adequada e evite o consumo de leite e derivados além da quantidade tolerada pelo organismo.

Recomendações

Portadores de intolerância à lactose precisam saber que:

* na medida do possível, o leite não deve ser totalmente abolido da dieta;
* é importante ler não só os rótulos dos alimentos para saber qual é a composição do produto, mas também a bula dos remédios, porque vários deles incluem lactose em sua fórmula;

* leite de soja, de arroz, de aveia não contém lactose;

* leite de vaca não entra como ingrediente do pão francês e do pão-de-ló;

* verduras de folhas verdes, como brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como  feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos (manjericão, orégano, alecrim, salsa) e ovos também funcionam como fontes de cálcio;

* comer de tudo um pouco é a melhor forma de manter o suporte de nutrientes necessários para a saúde e bem-estar do organismo.

Fonte: Drauzio Varela

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vídeo mostra garotinha de 3 anos que sabe tudo de Led Zeppelin

Uma garotinha de apenas 3 anos de idade , de Ambler, Pensilvania, tomou o status de novo xodó do YouTube ao se revelar uma verdadeira especialista em Led Zeppelin.
No vídeo, a pequena Lili e seu pai, Matthew Canning, brincam de uma espécie de “Qual é a música?”, em que Matt vai tocando músicas do Led em sua guitarra para ela adivinhar.
Ela acerta tranquilamente “Heartbreaker”, “Houses of the Holy”, “Dancing Days”, “Immigrant Song”, “Whota Lotta Love” e “Black Dog”, enquanto se distrai com uma caixinha de chicletes.
E o melhor ainda estava por vir: a pedido da própria, Matthew finaliza tocando o hit “Rock And Roll”, e logo a garotinha começa a dançar empolgadíssima. Muito fofa!
Paternidade: você está fazendo isso certo. 

Veja abaixo:



Fonte: http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Copo/Coletor Menstrual: acredite, é mais do que você imagina!


SENTA QUE LÁ VEM TEXTÃO!

Recebi um direct no Instagram ontem a noite de uma seguidora, me perguntando sobre a minha experiência com o coletor menstrual, que comprei ano passado com a querida Júlia.

Há alguns anos ouvia dizer de um certo coletor, que substituía o uso do absorvente - interno e/ou externo - e que, além de reutilizável, durava até 10 anos.
Confesso: minha primeira impressão foi a pior de todas!

Como poderia colocar um "negócio de silicone" dentro de mim? Nunca sequer consegui usar o O.B, imagina um COPO COLETOR? Como faria com o sangue depois? Seria isso um método higiênico? Será que vaza? Tem cheio ruim? Dói? Incomoda? E pra tirar, como faz? VAI FICAR AGARRADO LÁ DENTRO???????

Pelo sim ou pelo não, preferi não arriscar. Todas essas questões me assombravam e me deixavam permanecer na minha zona de conforto.
A verdade é que eu não conhecia o meu corpo! Eu sempre ignorei o fato de eu menstruar e como eu lidava com isso. Na verdade, sempre detestei e nunca procurei entender o que se passava. Sangue sempre foi um "tabu" e todo mundo sempre tratou a menstruação como uma palavra suja e fedorenta.
- doa quem doer, essa é a verdade.

Enfim.
Estava preparando para viajar pra Bahia e meu ciclo estava batendo exatamente na época de praia. Como todo mundo sabe, Luiza e O.B não são muito ligadas e ficar sem entrar no mar não estava nos meus planos. Portanto, liguei para a Júlia, representante do Pachamama, que teve o maior prazer e carinho em me visitar, levando os produtos para eu conhecer. 

A Pachamama é excelência em proporcionar experiências saudáveis, positivas e confiáveis para atender às necessidades femininas, respeitando os ciclos da natureza e oferecendo antigas e novas formas e fórmulas para o cuidado da fertilidade, da criatividade e da relação da mulher consigo mesma e com a mãe-Terra. Deseja ser reconhecida como uma empresa de excelência no mercado brasileiro e internacional, por produzir e comercializar, com alta qualidade, produtos naturais e ecológicos femininos, respeitando as diferentes fases da mulher, cuidando do planeta e das futuras gerações.

Júlia hoje é mãe do Nico. Nos conhecemos ainda crianças, quando frequentávamos uma escola de música. Ela fazia piano e eu, flauta. Nos encontrávamos na aula de musicalização. 
Tempo bom, né Ju?

Continuando...

Enquanto Julia me mostrava os produtos pude sentir uma energia incrível. Não consigo explicar muito bem, mas quando ela me informava sobre cada sabonete e quais as finalidades os sais e essências podiam ter, eu sentia uma troca muito grande, alguém capaz de realmente se sensibilizar com o que o outro ser humano está passando, buscando não só vender um produto e sim MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA.
Eu simplesmente me encontrei em cada descrição, desejei usar todos os sabonetes para todas as situações e fiquei encantada pela qualidade e por ser tão natural e ecológico.

Mas... por que senti uma energia tão diferente?

Depois de ter me tornado mãe, senti uma necessidade muito grande de me re-descobrir. Como mãe e como mulher. Foi então que a Júlia me falou que, depois que ela conheceu o SAGRADO FEMININO, a vida dela mudou!

Esse estilo de vida - que vem sendo adotado pelo público feminino há milênios - oferece ensinamentos sobre nosso corpo, nosso emocional e nossos ciclos femininos, e ainda orienta de que forma podemos harmonizá-los com a natureza.Isso significa que quando as mulheres passam a se desligar um pouco do mundo tecnológico e rotineiro, ou seja, buscam descobrir mais sobre si próprias, se interiorizando, percebendo melhor seus instintos, suas vontades e seus ciclos femininos (como a menstruação e a gestação), elas relatam que o mundo a sua volta - e aquele que existe dentro delas - parece mudar. É como se uma nova consciência as abraçasse.Esse despertar para uma nova consciência sobre si mesma pode ser interpretado como a saída da supremacia patriarcal - repressora e cheia de regras - para a entrada em um mundo mais maternal, afetivo e artístico, além de menos racional e mais sensível.O conhecimento do Sagrado Feminino é adquirido através de livros, cursos e grupos de estudos chamados de "círculo de mulheres". Nesta filosofia, as mulheres estudam um conceito diferente sobre si próprias, que engloba os aspectos emocionais guardados no corpo, a sintonia entre a menstruação e as fases da lua, a veneração das Deusas de todas as mitologias e a semelhança delas com cada mulher, assim como a influência que a natureza tem sobre nosso corpo e psique.

Foi aí que eu pensei: é isso! Incrível o quanto somos mais do que achamos, do que parecemos, do que sentimos. Precisamos nos conhecer e nos encontrar para transformar...
Mas isso eu deixo para outro dia, convido inclusive a Júlia para falar mais sobre o Sagrado Feminino pra vocês.
Jú, tá feito o convite!

VOLTANDO PRO COLETOR MENSTRUAL...

Júlia enfim me mostrou o copo coletor. O meu se chama INCICLO. 
Abri, peguei, dobrei... pensei: e agora?
Ele é de silicone, maleável e, aparentemente, super prático.
Ela me disse que algumas mulheres demoravam alguns ciclos para se adaptarem. Algumas cortavam o cabinho, outras não sentiam nada... SEGURA NO CABINHO!
Então eu disse: vou tentar!!!

Eu não tinha outra opção, precisava me adaptar já ou então minha viagem ia para o saco!
Primeiro, fervi em uma panelinha - que comprei apenas para essa finalidade. Depois lavei com um sabonete neutro.
Eis que tento colocar - depois de assistir vários vídeos e infográficos - e deu certo. Achei super simples de colocar, nada traumático e indolor.
Fui tirar. 
RAPAZ. Eu não estava acostumada com a ideia de tirar um COPO de dentro de mim... e o negócio não saía de jeito nenhum! (hoje é a coisa mais simples e rápida do mundo!)
Sabe o cabinho que eu pedi pra você segurar lá em cima?
SANTO CABINHO! 
Por falta de informação, não sabia - ou não me atentei - que, quando o copinho fica na posição desejada, assim que inserido, ele cria um vácuo. Para retirar, é preciso dobrar um pouco antes de simplesmente puxar, pra entrar um pouco de ar e tirar o vácuo.

Pois bem. Fui pra Bahia de ÔNIBUS de InCiclo e não tive um problema sequer. Em cada parada, tirava e lavava com sabonete líquido. Inseria de novo e estava tudo certo.


Como poderia colocar um "negócio de silicone" dentro de mim?

Agache ou sente. Dobre o coletor e insira, de acordo com a imagem. Se você sentir confortável ou simplesmente não sentir nada, tá certo. Se incomodar, tá errado.
NÃO DESISTA!


Como faria com o sangue depois? 

SIMPLES. Joga no vaso, na pia... é sangue! É LIMPO!

Seria isso um método higiênico? Tem cheiro ruim?

MAIS HIGIÊNICO impossível. O sangue, quando entra em contato com o ar - no absorvente, começa a entrar num processo de apodrecimento. Aí dá mal cheiro, aí não é higiênico.
Quando você corta seu dedo, o sangue tá cheirando mal?
Acho que não!

Será que vaza?  Dói? Incomoda? 

Se incomodar, doer e vazar é porque você colocou errado. O inciclo é maravilhoso e eu estou aqui escrevendo esse textão não é propaganda nem publicidade, é revolução de vida!
Não desista e coloque novamente.
Quando você testar, vai saber do que eu tô falando!

E pra tirar, como faz? VAI FICAR AGARRADO LÁ DENTRO??????? 

Eu já foquei no cabinho! Agachada, sentada ou me curvando eu puxo o Inciclo mais para baixo, tiro o vácuo com um dedo e pronto! Nunca aconteceu de vazar nesse procedimento, portanto... 


Deixe seu preconceito de lado!
Sangue é a coisa mais limpa do seu corpo.
Não trate sua menstruação como um monstro. Não precisa ser adepta ao Sagrado Feminino para entender mais sobre o seu corpo!
Busque se informar, respeitar seus limites e buscar ao máximo o que você tem de melhor e não sabe.

Acredite. Você vai se surpreender!

Mais informações juliabraga89@gmail.com

Você sabe que pode entrar em contato comigo a hora que quiser!
Respondo a medida do possível!
contatomamaedemais@gmail.com

Um beijo!

FONTE 

  • Pachamama
  • Personare
  • InCiclo