quarta-feira, 11 de novembro de 2015

AS CINCO MELHORES ESCOLAS INFANTIS DE BELO HORIZONTE



As mamães sabem bem como é angustiante penar na volta à rotina de trabalho ou estudos e ter que deixar os filhos em um berçário ou escola infantil. Mas é a vida. Faz parte. E precisamos, então, sacudir a poeira e ao menos buscar proporcionar o que melhor for possível para nossos pequenos. As mamães perceberão, com o tempo, que a tranquilidade retorna se sabemos que nossos filhos estão em boas mãos.
Eu e o papai da Beatriz, Beto, fizemos uma pesquisa exaustiva das opções de escola em Belo Horizonte para ela. Reuni informações. Entrei em contato com várias escolas. Em alguns casos conversei com pais de crianças já matriculadas. Por fim resolvi reunir  aqui aquilo que pude perceber daquelas que considerei as cinco melhores escolas infantis da cidade e compartilho com vocês. Espero ajudá-los nessa escolha, para quem precisará enfrentar essa “separação” no ano que vem.



1) Instituto da Criança

















Outra escola com mais de 40 anos de bagagem. Tem um espaço enorme no bairro Santa Lúcia, com muito verde e área de lazer. Defende uma educação que permita ao aluno pensar, organizar, estruturar, processar e reconstruir os conhecimentos humanos.
Dentro de uma linha pedagógica construtivista, visa uma formação integral do aluno, capacitando-o a lidar melhor consigo e com os outros. A intenção é que os alunos lidem bem com a pluralidade e diversidade. Valoriza a construção de pensamentos lógicos (capacidade de inferir, abstrair, generalizar, formar conceitos, raciocinar logicamente); bem como as estruturas afetivas e sociais, numa clara influência dos pensamentos de Jean Piaget.  A escola tem vários ex-alunos que são admiradores de sua filosofia de trabalho e retornam para matricular seus próprios filhos.
Oferece no currículo aulas de artes, música, educação física e mente inovadora. Como atividade extracurricular, disponibiliza matrículas para balé, futebol, música especializada e taekwondo.

Serviço:
Instituto da Criança
Turmas: Maternal I até 5º ano do ensino fundamental
Oferece aulas em período integral: Não
Tem berçário: Não
Destaques do currículo: Artes, música, educação física e mente inovadora
Atividades extracurriculares: Balé, futebol, musica especializada, tae ken do
A partir de quanto: R$ 1085,00
Quanto tempo existe a escola: 45 anos
Área de lazer e recreação: Sim
Metodologia de ensino diferenciada: Construtivista
Contato: (31) 3296-7733
Rua Laplace, 155 - Santa Lúcia


3) Viva Espaço Lúdico Infantil


























Atende crianças de 10 meses a aproximadamente 5 anos. Aposta nas atividades lúdicas e interação com educadores, familiares e colegas como ferramenta para a construção de conhecimentos.
Tem um grande diferencial em relação às demais escolas de BH. Não interrompe as aulas em Julho e não cobra a mais por isso.  Os pais que eventualmente quiserem viajar, poderão fazê-lo sem prejuízo no aprendizado das crianças.
Buscam promover valores e comportamentos que, segundo eles próprios, contribuam para o exercício da cidadania, o respeito à diversidade cultural  e a construção de uma cultura de tolerância, não-violência e de paz.
As crianças são agrupadas considerando-se não apenas a faixa etária na qual se encontram, mas também as habilidades e conhecimentos já desenvolvidos. A estrutura é ótima. Os alunos contam com sala de estimulação sensório-motora; brinquedoteca; sala de contos e música; sala de  artes; horta; pomar; pátio; parquinho; centro de convivência e biblioteca.
Entre as atividades que oferece estão capoeira, culinária, artes e reciclagem, educação ambiental, música e relaxamento.

Serviço:
Viva Espaço Lúdico
Turmas: 10 meses até 5 anos (3º período)
Oferece aulas em período integral: Sim (horário flexível) 7:15 até 19:00
Tem berçário: Não
Atividades extracurriculares: Variam de acordo com a idade
A partir de quanto R$: 965,00
Quanto tempo existe a escola: 8 anos
Área de lazer e recreação: Sim
Metodologia de ensino diferenciada: Lúdico
Contato: (31) 2555-1055
Rua Padre Severino, 73, São Pedro

4) Vila da Criança


















A Vila da Criança, localizada no bairro Sion, certamente também já pôde comprovar sua qualidade em seus 15 anos de existência. Tem turmas do maternal I até 2º período. O projeto pedagógico é elaborado pela própria equipe, alguns especializados em educação.
As aulas de música, inglês e capoeira fazem parte do currículo. Balé e futebol são oferecidos à parte. Assim como as outras escolas deste ranking, prioriza alimentação natural e saudável, elaborado por nutricionista. A mensalidade é mais salgada: A partir de R$ 1.147,00

Serviço:
Vila da Criança
Turmas: Maternal I até 2º período
Oferece aulas em período integral: Não
Tem berçário: Não
Destaques do currículo: Música, inglês e capoeira
Atividades extracurriculares: Balé, futebol
A partir de quanto: R$ 1147,00
Quanto tempo existe a escola: 15 anos
Área de lazer e recreação: Sim
Metodologia de ensino diferenciada: Não
Contato: (31) 3287-7772
Rua Pium-i, 1495, Bairro Sion


5) Jardim de Infância Trilha do Sol

Inspirado na filosofia Waldorf, da linha antroposófica, a Trilha do Sol, no bairro Itapoã, agrada a muitos pais que buscam uma formação prioritariamente humanista.  A escola, caçula dessa lista, nasceu do desejo de sua proprietária, Miriam Amorim, de proporcionar uma formação com esse olhar mais sensível da antroposofia.
Com apenas três anos, a escola já oferece berçario, maternal e jardim. As crianças, devidamente monitoradas, fazem pão, plantam na horta, cultivam o jardim, aproveitam o sol em horário adequados, fazem cantigas de roda e contos de fada, se divertem com brinquedos artesanais, brincadeiras infantis antigas, entre outras atividades. O objetivo é respeitar o ritmo da criança e transformar a experiência da escola num grande brincar, com muito respeito aos colegas e à natureza.

Serviço:
Jardim de Infância Trilha do Sol
Turmas: 0 a 6 - Maternal I até Jardim III
Oferece aulas em período integral: Sim
Oferece berçário: Sim
Destaques do currículo: Pintura, modelagem, música, perna de pau, horticultura
Atividades extracurriculares: Yoga
A partir de quanto: R$ 1.000,00
Quanto tempo existe a escola: 3 anos
Área de lazer e recreação: Sim
Metodologia de ensino diferenciada: Waldorf
Contato: (31)3441-2003
Rua João Edmundo Caldeira Brant, 161, Bairro Itapoã

terça-feira, 9 de junho de 2015

Por que meu filho fica resfriado a toda hora? 5 indícios para saber quando é a hora de ir ao médico!


O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. Seu filho está aperfeiçoando seu sistema imunológico, mas só consegue ficar imune a um dos mais de 200 vírus que causam o resfriado por vez.

O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz.

Você vai notar que seu filho fica mais resfriado no outono e no inverno, porque os ambientes são mais fechados, facilitando a circulação do vírus de pessoa para pessoa. O frio também torna as membranas do nariz mais suscetíveis à entrada dos microorganismos.

Em média, crianças pegam entre seis e dez resfriados por ano. Isso mesmo! E, frequentando a escola ou creche, o número de resfriados pode chegar a 12 ao ano. Está explicado por que parece que seu filho não passa mais de duas semanas sem o nariz estar escorrendo...

Adultos, em geral, pegam entre dois e quatro resfriados ao ano.

Como diferenciar um resfriado de algo mais grave?

Pode ser difícil diferenciar. No resfriado, normalmente há coriza e catarro claro, que pode ir ficando mais grosso e escuro (amarelo ou verde) ao longo da semana seguinte. A criança pode tossir e ter febre baixa.

Fique de olho na duração da febre e no estado geral do seu filho. Se ele está comendo e brincando quase como sempre, trata-se muito provavelmente de um resfriado. Mas se ele fica muito abatido, mesmo quando a febre baixa, pode ser alguma coisa mais forte, como gripe ou pneumonia.

Espirros, olhos lacrimejando e nariz sempre coçando ou escorrendo são característicos da alergia, em especial se duram semanas ou até meses. No caso de alergias, o catarro não fica mais grosso, e permanece sempre claro. Tenha em mente, porém, que crianças que sofrem de alergia ficam mais propensas a pegar resfriados.

Como tratar o resfriado?

Não há muita coisa que você possa fazer para que o resfriado vá embora mais rápido, mas pelo menos pode adotar algumas estratégias para que seu filho se sinta melhor (ou não piore).

Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada. Você pode usar travesseiros na cama ou colocar toalhas embaixo do colchão. Só não exagere na inclinação, porque seu filho pode virar de lado na cama e o efeito vai ser inverso.

Exponha a criança ao vapor. Se não tiver um vaporizador a frio em casa, ou um inalador, pode dar um banho quente, ou deixá-lo no banheiro com você por cerca de 15 minutos, respirando a fumaça da água quente.

Dê muito líquido, para ajudar a soltar as secreções nasais e para evitar a desidratação causada pela febre.

Tenha paciência. Mesmo que seu filho já estivesse dormindo a noite toda, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e um chamego costuma ser a melhor solução.

Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray).

Tente ensinar a criança a assoar o nariz. Algumas conseguem aprender até os 3 anos, outras precisam de mais tempo.
Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim, normalmente só em uma das narinas. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina.

Posso dar remédio?

Para baixar a febre, você pode dar um antitérmico como o paracetamol, a dipirona ou o ibuprofeno, seguindo as instruções do seu médico. Mas os especialistas vêm recomendando que não se dê remédios contra tosse ou descongestionantes a crianças de menos de 6 anos, devido aos efeitos colaterais. Não dê nada sem consultar o pediatra.

Caso o médico receite um remédio anticongestionante, preste atenção para ver se ele não tem na fórmula um antitérmico como o paracetamol. Se tiver, você não vai poder dar o paracetamol sozinho, para baixar a febre.

Preciso procurar o médico?

Procure atendimento se:

●a febre passar dos 39 graus.

●o resfriado começar a piorar depois de uma semana, ou se os sintomas não forem embora depois de duas semanas.

●se ele tiver dificuldade para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente ou catarro verde. Podem ser sinais de asma ou pneumonia.

●ele reclamar de dor de ouvido, o que pode significar uma otite.

●seu filho estiver abatido demais, sem energia para nada.

Há alguma coisa que eu possa fazer para meu filho não ficar resfriado?

Você pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e cultivando o hábito de lavar as mãos com frequência em casa. Ensine a criança a lavar a mão antes de comer, depois de ir ao banheiro, sempre que chegar em casa e depois de assoar o nariz.

Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro.

Fonte: Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

terça-feira, 2 de junho de 2015

3 passos e 8 dicas para desenvolver uma rotina de alimentação saudável pro seu filho!

O que fazer quando seu filho se recusa categoricamente a comer frutas, legumes ou verduras?

A hora das refeições pode ser um estresse para toda a família, especialmente quando os pequenos resistem a comer o que está à mesa.
O duelo é sempre o mesmo: os pais temem que os filhos não estejam comendo o suficiente para obter energia e as crianças preferem ingerir alimentos que nem sempre são saudáveis na opinião dos mais velhos.

Mas o que fazer quando seu filho se recusa categoricamente a comer frutas, legumes ou verduras?

Forçá-lo a comer, por exemplo, nunca é uma boa estratégia.
Pensando nisso, Alex Winters, apresentador do CBeebies, canal infantil da BBC, que também é pai, buscou algumas técnicas para estimular hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças.

Influência positiva

Não há dúvida de que os hábitos alimentares das crianças são influenciados pelo que elas veem ao redor.
Se há muitos doces e batatas fritas em casa ou na casa de um amigo, então elas provavelmente vão querer comer isso.
Felizmente, a pressão social pode funcionar nos dois sentidos.

Como pais, somos o modelo de liderança para nossos filhos.

Se eles nos veem comendo regularmente, saboreando e desfrutando de alimentos saudáveis, e empolgados sobre o estamos ingerindo, vão estar mais dispostos a prová-los.
Por isso, se você conhece uma criança que é mais ousada em relação à média do paladar infantil (exemplo: comer jiló), convide-a para comer em sua casa com seus filhos em algum momento.
Ao vê-la comer frutas e legumes, o seu filho provavelmente vai querer emular esse comportamento.

Dê tempo ao tempo

Envolver a criança na preparação dos alimentos aumenta chances de que ela prove coisas novas
Depois de criar uma atmosfera positiva em torno de comida saudável, é hora do próximo passo.
Isso vai levar tempo. Aqui estão algumas sugestões:

●Introduza o novo alimento em pequenas porções de modo a não sobrecarregar o paladar de seu filho.

●Comece com pequenos pedaços de seu próprio prato. Uma criança pode demorar de 10 a 15 mordidas para se acostumar a um novo alimento.

●Prove o alimento junto com seu filho, mostrando que você também está disposto a saborear coisas novas.

●Mantenha-se sempre positivo, mesmo
em momentos de tensão.

●Tenha em mente que dar a seu filho alimentos açucarados ou doces regularmente vai desenvolver o paladar deles para gostar desse tipo de comida.

●Tente fazer da refeição um momento descontraído e relaxado.

●Quando possível, envolva a criança na preparação dos alimentos. Fale sobre o que você come: que aspecto o alimento tem, de onde vem, como é produzido.

●Em vez de usar doces como motivação, tentar criar uma tabela de recompensas.

Não se estresse

(Thinkstock)

Nunca perca a paciência; do contrário, tudo será mais difícil.

Você não é o único pai ou mãe que sofre com os filhos na hora das refeições.

Esse é um momento que ocorre quando as crianças estão se tornando mais independentes.

Acredita-se que a rejeição a experimentar comidas novas é parte de um desenvolvimento evolutivo que surgiu para evitar que os pequenos comam alimentos potencialmente perigosos enquanto exploram o ambiente a seu redor.

Tente manter uma atitude positiva, especialmente quando se fala de comida.
Lembre-se de que as crianças mudam de humor todos os dias. Por isso, talvez agora rejeitem um alimento e amanhã estejam mais abertos a outras experiências gastronômicas.

Se existem alimentos que você prefere que seus filhos não comam ─ por exemplo, alimentos processados, ou carne, se você é vegetariano ─ não tente dar muita importância a eles, mas sim naqueles que eles podem comer à vontade.

Isso porque ao associarem um alimento a algo negativo, as crianças certamente estarão menos dispostas a experimentá-lo.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2015

6 dicas para enfrentar os "Terríveis Dois Anos" / Terribles Two

Cadê minha bebê que estava logo ali?
Temperamento forte, não aceita "não" como resposta. Sabe o que quer, a hora que quer - e como quer.
Cadê minha filhota tranquila e serena, que ia com todo mundo e que tudo estava bom?

Beatriz está passando por uma fase conhecida como terrible two. Em português, o termo pode ser traduzido como “terríveis dois anos” — também conhecida como “adolescência dos bebês”. É nessa etapa do desenvolvimento que as crianças começam a ter noção de si mesmas como indivíduos. É comum que elas passem a testar limites e questionar a autoridade dos pais. Também ficam mais manhosas e birrentas (quase como um adolescente de fato).

Muitas vezes, a angústia por não saber o que se passa na cabeça das crianças dá origem à culpa e, claro, às preocupações. O marco dessa fase do desenvolvimento é a vontade. É quando a criança passa a encarar a si própria como indivíduo e quer ter as próprias opiniões.

- estou me sentindo as vezes culpada, procurando onde errei, se ela está aprendendo essas coisas na escola ou se me escapou algo que não percebi. Não reconheço minha filha nas birras e não entendo como chegamos a esse ponto, até ler mais sobre essa fase. -

Lidar com as crianças nessa fase é difícil e exige uma boa dose de paciência. “A criança precisa de limites. É preciso conversar, entrar no mundo dela e explicar as coisas”, ensina a pediatra Nathália Sarkis.

Terrible two é um período complicado para as crianças, mas os pais também precisam se adaptar. “Precisam fazer o ‘não’ ser aceito pela criança”. “Amar, dar carinho não significa permitir tudo. Não adianta dizer ‘não’ e não sustentar, ceder à vontade dos filhos.” Os ensinamentos dessa fase espinhosa serão valiosos, garante a especialista: no futuro, uma criança que não se acostumou a ter limites, a lidar com a perda ou a dividir pode se tornar um adulto intolerante ao fracasso. “A criança sempre vai querer mais”. “O perigo é ela se tornar uma criança que manda em casa. Muitos pais servem ao filho e isso é uma inversão de papéis. A obrigação deles é ensinar, e não o contrário”..

Caprichos domados

Passar pela adolescência dos bebês não é fácil, mas é possível. Veja algumas dicas para orientar as crianças nesse período:

•Mude o tom de voz quando estiver chamando a atenção da criança. Falar da mesma forma de quando está acalentando confunde o pequeno.

•Transmita autoridade. Seja firme, sem, claro, partir para a violência.
Lembre-se de que os desejos vão mudando de acordo com a faixa etária, mas sempre vão existir. Tenha firmeza para delimitar o que pode e o que não pode

•Pais (e mães, principalmente) que trabalham fora geralmente sentem muita culpa em dizer “não” quando estão com os filhos. É importante que lidem com isso, uma vez que negar vontades não significa dar menos carinho.

•O caráter começa a se formar ainda nos primeiros anos de vida. Por isso, é importante que, desde cedo, os pais imponham limites e mostrem autoridade

•A partir dos 2 anos, as crianças já são capazes de entender explicações. Logo, paciência é essencial: ainda que você tenha que repetir várias vezes o porquê de um comportamento estar errado, persista.

Fonte: Fabia Queiroga, médica pediatra e supervisora do Hospital Santa Lúcia

Retirado: site Uai

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Carta de uma mãe solteira, cesareana, tatuada e com cara de novinha

A verdade é que muito se fala do que deve ser feito e esquecemos do que desejamos que fosse. Criamos e remodelamos verdades e, mesmo sendo "politicamente incorreto" criticar, acabamos sendo o maior dos preconceituosos.

Sou mãe, aparento ser mais nova do que realmente sou e não me casei. Pra completar, tenho mais tatuagens que meu pai gostaria que eu tivesse e ainda acho que vou fazer mais.
Por mais que gostaria, meu parto não foi normal e fui submetida à uma cesárea de última hora.

Numa sociedade em busca de sua libertação, de modelo e valores, no parágrafo acima, quantos preconceitos vocês acham que eu já sofri?

É engraçado dizer, por mais que a gente pense que as coisas estão progredindo, mas a luta por mais TOLERÂNCIA em relação ao NOVO (porque aceitação mesmo eu acho que ainda vai demorar muito) - e NOVO pra não dizer diferente e nem fora do comum - porque NÃO É - está cada dia mais longe, ao meu ver, de acontecer.

Pasmem.

A sociedade ainda se incomoda com a mulher que transou sem ser casada, que aceitou levar uma gravidez adiante - mesmo sem ter "supostamente" a comodidade e o conforto de um apoio maior dentro de um casamento - abrindo mão de "Deus sabe o quanto" (não vou entrar nesse mérito) e se bastar, independente, pra ter uma criança e cria-la sozinha.

Pra completar, a sociedade ainda acredita que tatuagem muda caráter e impede as pessoas de arrumarem emprego. Pra criar filho então? Nem pensar.

A sociedade acredita que meninas novas não são capazes de criar filho. Apesar de não ser tão nova assim, quem não me conhece, a principio, fica com dó e afirma - não pergunta - que a minha mãe deve me ajudar bastante! (Mal sabem elas que minha mãe nunca nem esteve por perto...)

- O que a sociedade não sabe é o quanto podemos nos tornar leoas para defender nossa cria, não importa quantos anos temos ou qual a nossa condição. Ser mãe ultrapassa os limites e o improvável. O que mais gosto é o fato de superarmos as expectativas! (Ou de calar as baixas...) -

E, pra finalizar: a nova sociedade te massacra, completamente, se você não pariu, amamentou nem compartilhou sua cama com a cria.

Certa vez estive num grupo de mães que já me excluíram do assunto só de eu ter mencionado que meu parto não foi natural e que minha filha dormia no berço dela. A partir daí, nem o fato de eu ter amamentado 1 ano e 4 meses - que teoricamente me incluiria na conversa - foi o bastante pra eu ter a chance de me juntar a elas.

As mulheres, ao invés de se juntarem para compartilhar experiências e juntas lutarem pela sua libertação - autonomia de vida e de seu corpo - fazem exatamente o que a sociedade faz com elas.

Quando eu falo sobre tolerância eu vejo essa palavrinha voando com o tempo, feito uma pipa, e a gente tentando agarra-la.

Eu fico confusa. Não sei se o futuro é retrógrado ou se as coisas não estão mudando de fato.
O fato é: aceitação é a palavra mais distante do meu vocabulário hoje. Tolerância é o caminho mais curto por essa busca.

Até porque, na real, ninguém tem que aceitar nem tolerar. A verdade é que as coisas são e deviam ser. E a gente deveria viver normalmente com tudo isso.


Foto: @fabianoaguiar

Fabiano Aguiar Fotografia

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O nascimento da Princesa Charlotte Elizabeth Diana e a repercussão pelo mundo!

Quem não reparou no salto que a Duqueza de Cambridge estava usando apenas 10h após o parto saindo da maternidade?
Não era muito cedo para fazer o check-out do hospital?
Sim. Muito cedo, na minha opinião.
Mas acho que é muito difícil 99,9999999999 das pessoas morarem num PALACIO com qualquer estrutura que desejar a sua disposição!  Rsrs ;)

"Quando a família real faz escolhas por parto natural de um bebê com 3,700kg que nasce com mais de 41 semanas (e a princesa vai dirigindo para maternidade), reativam as discussões sobre o modelo obstétrico seguido no Brasil.

40 semanas não é a data limite. É uma referência. O mais comum é um bebê passar das 41 semanas e bebê bem monitorado pode nascer de parto natural. Ou seja, aguardar, como fez a princesa, é uma opção segura.

Eu não sei o porquê mas toda vez que conheço uma gestante elas sempre dizem: acho que meu bebê não chega até 40 semanas.

Pode ser ansiedade ou aquela vontade louca de conhecer um lindo bebezinho. Fato é que tal pensamento gera uma ansiedade infinita no fim da gestação. É muito mais comum mulheres passarem de 40 semanas do que bebês nascerem antes desta marca.

Nos cartões de pré-natal europeus existe a coluna das 41 semanas. Ou seja: é um item que pode ser facilmente preenchido.

No Brasil chegar até 40 semanas é mais raro. Afinal estamos falando de de um país com mais de 55% de cesáreas, muitas delas com hora marcada, o que faz aumentar o índice de prematuridade iatrogênica, bebês que estão a termo (a partir de 37 semanas) mas que não estão maduros para nascerem."

Leia
http://vilamamifera.com/olharmamifero/com-41-semanas-kate-middleton-pariu-uma-menina-com-3700kg/

domingo, 3 de maio de 2015

A criação de normas para evitar acidentes com roupas de criança

O Fantástico traz um alerta para os pais: a criação de normas para evitar acidentes com roupas de criança. Às vezes, um simples botão solto pode causar um problema sério.

Clique aqui para assistir essa matéria tão importante exibida hoje no programa!


Fotografia : @fabianoaguiar 

FABIANO AGUIAR FOTOGRAFIA

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Aborto espontâneo: o dia que esse nome bateu em minha porta.

Se tem um filme que eu adoro e sempre me emociono é "O que esperar quando você está esperando".
Sei que toda grávida compra o livro com o mesmo nome mas não, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Eu sempre choro e vou contar porque.

A minha gravidez foi algo não premeditado e nos pegou de surpresa. Eu aceitei minha condição instantaneamente, jamais pensei duas vezes ou voltar atrás. Pra mim aquilo foi, é e sempre será o meu maior presente.

Entenda:

Há uma cena no filme que a menina acorda no meio da noite sangrando (gravidez não premeditada e ela é solteira) e quando vai até o hospital constatam que ela sofreu um aborto espontâneo.

Quando estava com 9 semanas de gestação, no dia da formatura da minha afilhada, saí para comprar um vestido para a festa. Chegando em casa, resolvi tirar um cochilo e quando acordei, um pouco tarde, fui tomar banho as pressas.

Ao tirar minha roupa, vi um enorme sangramento. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Muito nervosa e chorando muito, liguei as pressas para meu médico. Ele havia me dito que abortos espontâneos poderiam acontecer com mais facilidade em mulheres com pouco tempo de gestação. Ele acreditava que sim, eu não estava mais grávida. Disse que naquele momento não havia nada a ser feito, que poderia ir ao hospital ou esperar pela manhã.
Recomendou que eu tomasse um banho e fosse logo pela manhã no ultrasson entender o que estava acontecendo comigo.

Neste instante, me joguei de joelhos no chão e rezei, com todo meu coração, implorando a Deus que não permitisse que meu bebê me abandonasse. Disse a Ele que eu ja o amava mais que tudo nessa vida, mesmo que tudo não fosse preparado e eu não tivesse planejado, eu daria minha vida para que meu bebê pudesse ter a oportunidade de vir a esse mundo.

Dia seguinte, enquanto todos já haviam perdido a esperança, fui até o ultrasson, ainda sangrando, quando puder ouvir, pela primeira vez na minha vida, o coração da minha filha bater.

Um milagre tinha acontecido em minha vida naquele momento!
Eu não cabia de felicidade ali e fiquei emocionada, agradecendo A DEUS por ter acreditado em mim.

O sangramento se deu devido a placenta estar muito baixa e a partir daí precisei fazer repouso e evitar esforço até a situação normalizar.

Controlando a situação durante a minha gravidez não tive maiores problemas, que fosse considerado mais grave.
Mas, naquele dia, senti que tinha sido abençoada e agraciada, que eu tinha recebido uma resposta de Deus. Ele me ouviu. Ele me abençoou. Ele me deu uma chance. Ele entendeu que eu tinha aceito, com todo coração, o caminho que ele tinha me proposto e eu jurei jamais o decepcionar.

Por isso eu digo que minha filha foi meu presente de Deus e que eu renasci para merece - la. Mas isso é assunto pra outro dia...

Não sabe o que eu tive? Abaixo um trecho explicando o que é!

Quer falar comigo?
Contatomamaedemais@gmail.com

Placenta Baixa ou Placenta Prévia

"A placenta prévia é a implantação da placenta na porção mais baixa da cavidade uterina, recobrindo o orifício interno do colo do útero (canal do parto) ou perto deste. A placenta é uma estrutura que fornece alimentos e oxigênio ao bebê, além de remover os resíduos no sangue do feto.

Durante a gravidez, a placenta se move conforme o útero se estende e cresce. No geral, a placenta está mais baixa no início da gravidez, mas tende a se movimentar para cima conforme a gravidez progride. No terceiro trimestre, a placenta deve estar perto do topo do útero, de modo que o colo do útero tenha um caminho claro para o parto. Se a placenta está muito próxima ao orifício interno do colo uterino ou então implantada parcialmente ou totalmente sobre ele, essa é uma condição conhecida como placenta prévia ou placenta baixa, e pode aumentar o risco de hemorragia grave antes ou durante o parto."
Fonte: minhavida.com.br

terça-feira, 31 de março de 2015

Como se preparar para o PRIMEIRO DIA de Escola do seu filho

Esse post começa hoje, domingo, relatando o que se passa antes do grande dia da escolinha e não termina na segunda feira.
Entenda porque:


DIA ANTERIOR
Culpada!
Tentei ao máximo não pensar no dia de amanhã. Mas agora, arrumando cada detalhe da mochila, colocando Beatriz pra dormir, finalmente sentando no sofá eu não aguentei:
Bateu.
Bateu medo, ansiedade, saudade, orgulho, desespero (por que não?) e - confesso - uma vontade louca de voltar atrás.

-A verdade é que dentro do coração de uma mãe explode mil sentimentos ao mesmo tempo e só exagerando consigo transcrever tudo que passa junto e misturado dentro de mim.-

Medo de fazer feio
Chorar feito um bebê na porta da escola e limpar a meleca na blusa. Medo de parecer boba na frente de todo mundo porque sei - tenho certeza - de que vou morrer de saudade. Medo de comprovar o que todo mundo sabe e no fundo eu já sei: que ela consegue e vive sem ter meus cuidados 24h por dia.

Ansiedade
Ansiosa para o dia de amanhã chegar logo, para enfrentar de uma vez uma situação que há tempos me assombra. Ansiosa para que o dia de amanhã NÃO CHEGUE muito rápido, embora isso seja super contraditório com o que disse antes. Mas não importa. #confusa

Desesperada
Será que ela vai dar conta? E na hora de comer, será que alguém vai ajuda-la a se alimentar bem? Será que vão trocar as fraldas direitinho? E se ela tive4 medo? Sono? Sede? E se aquele coleguinha rebelde bater na minha filhinha tão inocente e pura????? - pavor!!!
#socorro x 1000

Negação
Posso desistir? Ainda há tempo de voltar atrás? Ela é muito nova? Espero fazer 2 anos?
Acho que esses são os pontos altos que toda mãe primeira viagem enfrenta na véspera do primeiro dia de escolinha do filho.
Porém você deve estar se perguntando porque estou enumerando todos os dramas que se passam conosco ao invés de dar uma solução?
Eu respondo.
A primeira etapa para vencer seu medo é reconhece - lo. A partir desse momento, conhecendo o que se passa dentro de você, comece a eliminar o drama e passe a ser realista. 

Vamos por partes.

Vou chorar e fazer feio. Não há nada que eu possa fazer para evitar isso. É normal e não é vergonha pra ninguém. Paciência. Eu amo demais minha filha e preciso expressar isso de alguma forma, se não eu vou explodir. Tem gente que acha que é exagero mas eu respeito quem não sente nada disso nesse momento - só não entendo como. #help

To tentando ficar calma. Foi uma batalha não pensar nisso durante a semana, saindo pra comprar as coisas que estavam faltando ou arrumando a mochima. Preciso entender e aceitar a realidade: amanhã está chegando, como todos os dias e será um dia especial. Deus sabe o quanto foi difícil chegar até aqui! (Mas isso fica pra outro dia!)

Ela vai dar conta. Beatriz é uma menina doce, sociável, não é birrenta, tem gênio forte e vai saber se impor e se relacionar. Eu acredito e confio nela. Também confio plenamente nos profissionais e na estrutura da escola. Sei que é o primeiro dia de muitos e é muito importante que isso aconteça na vida dela. Um marco maravilhoso na sua história. Minha menina que está crescendo.
Temos que criar nossos filhos para enfrentar o mundo. Conhecer e vivenciar. Interagir.

A partir de agora é ter coragem e ficar firme. Quando ela chegar vai precisar de uma mãe inteira morrendo de saudade pra enche-la de beijos e carinho. Mesmo ela não sabendo contar, vai embolar um dialeto lindo pra expressar toda a sua alegria e direcionar sons pra falar as novidades. Aposto que será um dia cheio de coisas novas pra ela! Mal posso esperar para ver a reação da Beatriz!


GRANDE DIA.
SERÁ?

Acordei tensa. Quando estava dando o almoço para a Beatriz começa a cair uma tempestade. Sem condições para sair com tanta chuva. Comecei a achar que era algum sinal ou que alguma coisa estava começando a dar errado. Sabe como é coração de mãe...
Respirei fundo. Vamos sair quando tiver jeito.

Assim que coloquei o carro na rua resolvi olhar se estava tudo bem.
Foi assim que vi que o pneu estava... FURADO.

Desabei. Fiquei com raiva, chorei, xinguei e entendi que o mundo estava conspirando contra mim.

Olhei pra ela, toda arrumadinha e sabia que ela estava na expectativa para alguma coisa nova!

Liguei pro Beto. A gente tinha combinado de levar a Bebê juntos para o primeiro dia na escolinha. Ele achou que era piada. Na verdade, todo mundo achou que eu estava de brincadeira.

Agora estou aguardando ele chegar para tentarmos estar a tempo do lanche. Mas confesso que estou bem incomodada.
(Se não fosse dramático não seria eu, né.)



15:40 consegui resolver o pneu. Mas antes, o Beto chegou e tudo deu errado. O step falhou, o carro caiu sem roda e, pra completar, a tempestade que tinha caído mais cedo resolveu voltar justamente naquele momento.

A borracharia era do He-Man e custou R$5,00. 5 reais...

16h fui ao supermercado para comprar as coisas que estavam faltando. O que aconteceu? Meu cartão simplesmente não passava. Tive que trocar de caixa e repassar toda a compra de novo.

Consegui. Fui levar as compras pro carro. Quando chego lá? BUM! As sacolas rasgam e tudo se espalha pelo chão.

Até esse momento não sabia que minha bateria já tinha acabado e eu não podia nem tirar a foto pra mostrar pra vocês.

Mas o que deu, tá aí

Cheguei em casa, fiz o jantar da Bebê. Comi dois pães (não tinha nem almoçado, diga - se de passagem) e fui lavar a louça que não deu tempo de arrumar de mais cedo.

- não quebrei nenhum copo e são 21:53, algumas horas sem acontecer nenhuma catástrofe na minha vida -

Beatriz já está na cama, roupinha e mochila devidamente arrumadas para enfim o primeiro dia na escolinha.

Eu só imploro a Deus que não aconteça mais nada amanhã e que finalmente a gente consiga ir para a escolinha.

Estou exausta e um pouco triste.

É muito desgastante ver tudo dando errado. Você se sente impotente não podendo fazer nada, só esperando a próxima bomba explodir na nossa mão.
Chega até ser cômico.


O primeiro Dia - Terça-feira DE VERDADE! 


Chegamos um pouco atrasadas. Tia Marcela aguardava ansiosa para me acompanhar. 

Achei tudo muito rápido e corrido. 

Levei Beatriz para a sala encontrar com a professora. Os coleguinhas estavam a caminho do tanque de areia azul! (No meu tempo era areia mesmo.  Agora são anti alérgicas ♡)

Nesse instante Beatriz deu as mãos para a professora e foi sem problemas para o pátio. Não gostou de colocar os pés na areia mas segundo fontes, ela adorou depois.

Depois dessa hora fecharam as portas e disseram: "Ela está bem. Isso é um ótimo sinal. Se quiser aguardar pode ficar na recepção! Mas o horário é 15:30, por ser o primeiro dia dela. Não se preocupe. Se precisarmos de você, nós ligamos!"

Pausa dramática! 

Marcela - minha prima querida - me acompanhou até o carro. Neste instante comecei a chorar involuntariamente. Juro. Não sei o que aconteceu. Achei até estranho... mas não conseguia olhar pra trás sem chorar. Não controlei meus instintos. Apenas choreichoreI.

Me recompus no carro. Tentei me distrair indo até o Studio de tatuagem do meu Primo, John Dois. Confesso que adorei fazer algo sozinhá, pra mim e por mim.

15:30 - Chegada a hora! 

Quando cheguei na sala para busca-la recebi um sorriso lindo e um AH MAMÃE mais delicioso do universo! Ela estava feliz, alegre e brincando com os brinquedos. Estava BEM! 

Fiquei muito contente de ver que ela estava feliz. Continuou brincando enquanto conversava com a professora, dizendo que ela recusou o pão sírio no lanche (rs) e depois veio com gosto pro meu colo!

Que Abraço lindo eu recebi!

Fomos embora, ela tagarelando no carro como se estivesse me contando mil novidades! 

Mal posso esperar para amanhã e todos os dias que ainda estão por vir.

Escola é lugar de alegria, aprendizado, socialização. Faz bem para eles e para nós: 

Mãe precisa de seu tempo. Mãe precisa se cuidar. Precisamos estar bem para cuidar quem mais amamos!
Quanto drama para um final tão feliz!
Não seria eu se não fosse :)
Contatomamaedemais@gmail.com

BEATRIZ PRONTA PRA ESCOLA
BORRACHARIA DO HE-MAN

sexta-feira, 13 de março de 2015

Bico ou chupeta. Como lidar?

Algumas mamães me mandaram emails perguntando sobre bicos/chupetas e os motivos que me levaram a oferecer à Beatriz.

Quando ela nasceu eu tinha muito medo de dar a chupeta e ela largar o meu peito - quando a gente é mãe de primeira viagem leva tudo muito ao pé da letra e morre de medo de tudo acontecer com a gente.

Ela ficava muito agitada a noite e as vezes adormecia amamentando. Fez o meu bico do peito de chupeta até ferir! Sangrava! A partir desse momento resolvemos dar a chupeta, apenas para dormir. Deu certo: A partir de 1 mês e meio, 2 meses, Beatriz simplesmente dormia a noite inteira e o meu peito melhorou!
Era só adormecer que ela cuspia a chupeta - e se acordava eu não dava de novo.
Ela nunca foi de ficar com a chupeta o dia inteiro - e eu nunca quis que isso acontecesse. Quando ja está na horinha dela dormir, permito que ela use.

👎Eu sempre tive muito medo que ela chupasse dedo. Todas as vezes que ela levava o dedo na boca eu oferecia a chupeta em troca. Ela levava muito o dedo à boca! Fui orientada por uma OdontoPediatra a fazer isso. O bico a criança nem sempre tem a mão. Ja o dedo está ali, 24h a disposição, e é um vício muito difícil de tirar. Tem mãe que acha lindo, mas os efeitos posteriores são piores que os da chupeta!

⚠Algumas mães tem medo da hora de tirar a chupeta ser um trauma. Pelo que eu ando lendo e ouvindo das minhas seguidoras, é bem raro uma criança hoje pegar a chupeta. As que usam são minoria. Beatriz dorme com ou sem, nao sabe o nome e nem nunca me pediu. A 5 noites que ela dorme sem, nunca reclamou. Estou tirando aos poucos - por minha conta - até sentir que ela está segura o suficiente pra seguir sem!

Beatriz amamentou ate 1 ano e 4 meses! Não largou meu peito por nada. Segui os meus instintos e o que o meu coração mandou!

Nenhuma criança é igual a outra! Siga sempre o que o seu coração também mandar. É o melhor guia de ajuda que você vai ter.

domingo, 11 de janeiro de 2015

A primeira vez que Beatriz e eu nos separamos

Pode parecer dramático: mas foi exatamente assim que aconteceu.
Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu iria passar por isso, só que não sabia que era tão difícil.
Algumas mães já me perguntaram como eu fazia com minha filha por não morar com o Humberto e como eu reagiria durante a ausência dela.
Pois bem.

Beatriz ontem foi dormir pela primeira vez com o Pai na casa dos avôs no interior de Minas Gerais. Eu estava numa cidade ao lado, 25 minutos de carro – mas parecia mais outro país.
Eu tomei essa decisão de supetão, sem planejar ou pensar muito – se pensasse demais desistira logo no caminho – e também sabia que não podia mais adiar, já que Beatriz precisa passar mais um tempo com o Humberto, sem a minha presença.
Já no banho comecei a ficar emocionada. Enquanto a arrumava, tentei ao máximo segurar a emoção. Arrumando as coisinhas dela, já sentia um enorme aperto no peito. Quando fui levá-la para o carro, as lágrimas já escorriam sem pedir licença.

Quando o carro saiu pelo portão, desabei. Foi uma coisa tão natural que não sei se vou conseguir explicar ou se alguém vai me entender. Simplesmente chorei. Não estava triste, mas o fato dela passar a noite em outro lugar, sem o meu cuidado, sem a minha proteção, sem o meu amor me deixou muito assustada. Não é que não confio no Humberto ou nos pais dele. Mas a Beatriz nunca se afastou de mim desde que ela nasceu. Claro, já sai algumas vezes e a deixei com o pai, avós, avô, tio – mas nada mais que 3 horas.
Voltei para a casa, me recuperei do choque e fui encontrar meus amigos.
Fui repreendida e criticada de ter chorado por pessoas que nunca passaram perto da experiência de ser pai/mãe. Não liguei. Tentei ao máximo curtir aquele momento dedicado apenas aos meus amigos e me divertir. Parecia que estava faltando alguma coisa, toda hora me virava procurando algo...
Ah, que saudade eu senti. Tive vontade de ligar, pedir fotos, ouvir o som da voz dela... Porém ela já estava apagada, o que me ajudou a me desconectar um pouco.
Confesso que fugi um minuto da roda para matar a saudade vendo as fotos que havíamos tirado naquela tarde #alouca. Porém as coisas começaram a se acalmar dentro de mim e aos poucos fui ficando mais confortável com toda aquela situação,
Não consegui dormir bem. Acordei algumas vezes para saber se já era hora de pegar o carro e correr para enchê-la de beijos! Fiquei um pouco ansiosa, pois não sabia o que era acordar e não ter praticamente nada pra fazer. Sentia falta dela mas não estava mais com aquela explosão de sentimentos que me desnorteou no início.

O REENCONTRO

FOI A MAIOR DECEPÇÃO DA MINHA VIDA!
Ela estava tão feliz e contente brincando na horta do avô com pregadores de roupa que sequer fez festa quando me viu! Nem tirei os óculos escuros pra ninguém ver que meus olhos encheram d’agua. Ela nem estava sentindo minha falta! Fiquei chateada e MUITO feliz ao mesmo tempo. Vi que meu “sofrimento” foi um pouco desnecessário e que ela é sim capaz de viver e ser feliz um pouquinho longe de mim. Não posso ser egoísta em pensar que tenho que estar com ela a todo instante. Eu estava errada.
O que senti a princípio foi legitimo, mas acho que daqui em diante pensarei diferente caso precise me afastar. Definitivamente cortar o cordão umbilical.

Infelizmente – ou não – nós, mães, não recebemos junto com os filhos um manual de instruções. Estou aqui dividindo com vocês minhas experiências – meus erros e acertos – para mostrar que, por mais que tenhamos que ser sempre AS MELHORES, nós também erramos e sofremos. Somos de carne e osso, temos medos e anseios e procuramos acertar sempre – mesmo que metendo os pés pelas mãos. As experiências que vivemos nos tornam mais fortes e ensinam o que devemos ou não fazer daquele momento em diante. Toda experiência é valida e por isso gosto tanto de dividir com vocês.

Exagerei e sofri sem necessidade... mas quem nunca, não é mesmo?

Somos mamães DEMAIS. AMAMOS DEMAIS. SENTIMOS DEMAIS!

Obrigada pela atenção!
Se quiser dividir sua historia ou falar comigo, sinta-se a vontade em me escrever
contatomamaedemais@gmail.com
Siga a gente no instagram: @mamaedemais

Um beijo!